Transparentes e tão límpidas
São as palavras da verdade
Descobrem qualquer hipocrisia
É justa e mantém honestidade
Lavam as almas do engano
Tem o poder de purificar
Muitas vezes dói no âmago
Mas produz o seu restaurar
Renova, sustenta
Sacia e fortalece
Torrente que alimenta
Reanima e enobrece
Águas cristalinas
Quem conhece a sua fonte?
Jorrante das minhas rimas
Advindas do meu santo monte
A sabedoria clama
Nas ruas e nas esquinas
No alto da montanha
Na metáfora da poesia
Desce através da chuva
E expressa no simples papel
Encaixa como uma luva
Tira dos olhos o véu
Mata a sede do saber
Deixa leve o coração
Aguça o compreender
Guia os passos na razão
Refrigério nos dias quentes
Da travessia pelo deserto
No interno corre fluente
Mantém a vida sempre por perto
Águas cristalinas
Quem conhece a sua fonte?
Jorrante das minhas rimas
Advindas do meu santo monte
Por Michele Mi
Tema sugerido por: Márcia Rocher – Apucarana/ PR