Imensidão do meu interno
Uma viagem radical
Infinito sempiterno
Luz perene divinal
Um clima tão agradável
Meu próprio céu azul
Leveza em minha bagagem
Brisa e ventos do sul
Um estado consciente
Um campo de manifestação
Nada físico e aparente
Mas é nítida sua ação
Já fui outrora cinzenta
Fúnebre e apagada
Com as nuvens escondendo
O brilho de uma jóia rara
Mas despertei num belo dia
Sentimento que me fez acordar
Tudo se encaixou em perfeita harmonia
E vi em meu céu o sol raiar
Estrela de luz própria
Brasa viva em meu altar
No livro da vida a minha história
Que ninguém pode apagar
Os pássaros cantam a melodia
As águas descem na cascata
Uma perfeita sinfonia
Na tela da minha estrada
Vereda oculta no externo
Só quem percorre compreende
Solte a gravata, tire esse terno
Alimente a candeia que ela acende
Por Michele Mi
Tema sugerido por: Márcia Rocher – Apucarana/PR