Eis aí um enigma
Para alma desvendar
Não simboliza vida
A morte está em seu lugar
Tradição que dilacera
Afogando a verdade
Meu imo clama, reverbera
Luz que traz a liberdade
Sigo os passos da vida
Bem longe do fenecer
Faço-me amiga da sabedoria
Dela vem meu renascer
Ando na justa vereda
Trafégo grande mar
Enfrento labareda
Constante guerrear
Elevo meus olhos
Atravessando o Gólgota
Quebrando ferrolhos
Escrevo minha história
Metamorfose é arte
Do lado inverso do peito
Paz perene me invade
Descanso suave em meu leito
Aos poucos ficam pela estrada
Os pesos de minh’alma
Enganos, espinhos e cargas
Impediam toda calma
Cruz
Palavra que cega a visão
Luz
Raiou em meu coração
Por Michele Mi
Tema sugerido por: Eliezer Rogério – Jaraguá do Sul/SC