Quantas guerras em meu peito
Enfrento diariamente
Quero mudar meu sujeito
E deitar em paz no meu leito
Como almejo minha liberdade
A abertura da minha cela
E sei que só a verdade
Muda a pintura da minha tela
Não quero ser volúvel
Uma alma inconstante
Mudarei essa cor fúnebre
E deixarei meu céu radiante
Não serei uma fracassada
E se preciso for, morro lutando
Nas mãos seguro firme minha espada
Até levar minha alma a outro plano
Os inimigos me rodeiam
E as águas do engano querem me afogar
Mas as luzes da vida me clareiam
E não permitem que venham me sujar
Estou inclinada ao lume
E lutarei até vencer
Não me conformo com o negrume
Cansei de tanto sofrer
A minha irmã sabedoria
Sempre me estende sua mão
Colorindo os meus dias
E alegrando meu coração
Eu nasci para vencer
E muitas coisas já enfrentei
Morro lutando até meu sol nascer
E ver que minha alma eu libertei
Por Michele Mi
Tema: Maria Lúcia – Martins/RN