Sempre despida
Totalmente nua
Por dentro vazia
Completamente crua
Não havia móveis
Lá não tinha nada
Nenhuma esperança
Casa abandonada
Não tinha luz
Não tinha cor
Totalmente escura
Em seu interior
Quem é que irá
Querer nela um dia morar
Fazer desta casa
Um eterno lar?
O tempo passou
Com as traças ficou
E uma casa sem vida
Com o vazio se encontrou
Esta é a mais triste
Porém a realidade
Abriu suas portas
Para morada do nada
Por Régis Roberto