Espelhou-se em luminescência
Diante seu peito acrisolado
Absorção da rica ciência
No campo que pelo céu foi regado
Pura alvura
Toque em leveza
Canção em candura
Mina de ouro em franqueza
Assim que cria-se um nobre
Banhando em riqueza seu imo
Que tira tesouros enquanto sofre
Conhece cada pedra do caminho
Faz dos seus olhos bons
E pra onde olha vira flor
Que traz alegria a cada tom
Entoando a vida dando-lhe cor
Simetricamente
Coloriu-se
Intrinsecamente
Vulcanizou-se
Imo dourado expandiu-se
Refletiu-se o infinito
O azul celeste emergiu-se
Fazendo seu céu infindo
Campo de flores híbridas
Junção do amor e dom
Gosto de frutas cítricas
Refrescam o sentir da dor
Traz à essência plumas
Levitando a alma pura
Enriquecida literatura
Sobrenome eterno em gravura
Em alto relevo
Timbrado no coração
A paz que carrega no peito
São notas de uma infinda canção
A melodia da vida
Pelo “saber de cor”
Mostrou-lhe que na alma habita
A luz que semeia o sol
Por Patricia Campos