Às vezes eu penso na vida
E vejo que não vale nada
Todos vivem de esperanças perdidas
E nada agrada mais nada
A vida humana se tornou uma rotina
Não há um olhar no futuro
Assim tornou-se as consciências tolas
E todas só olham para o chão imundo
Trocaram a vida eterna
Por uma que vai morrer
Todas só olham para o próprio umbigo
E já sabem que vão perecer
Querem fugir do juízo
E batem três vezes na mesa
Eu fico de queixo caído
De ver tantas almas presas
Não servem para o que veio
Nem brilham no céu como as estrelas
A vida passou correndo e não clareou nenhuma mente
O tempo não foi suficiente
Por O teu espírito diz